domingo, 9 de setembro de 2007

UMA REPORTAGEM MALDITA ?

A fascinante trajetória de vida de Jerônimo da Piedade (Querô).


Em Franco da Rocha, município de São Paulo, aos 30 de Junho de 1991 nasce Jerônimo da Piedade. Filho da caridosa Alzira da Piedade mulher bondosa cuja profissão foi a de sempre servir ao próximo. Seu pai, um excelente e experiente profissional em ingestão de “líquidos finos”. Após a triste partida de sua mãe para um novo plano vitima de intoxicação oriunda de uma vitamina mal elaborada, Jerônimo foi adotado pela graciosa Sra. Violeta, uma empresária muito bondosa e dona de um dois maiores clubes de lazeres íntimos. A partir dessa nova fase, Querô (apelido esse carinhosamente criado por sua madrasta) começa então sua brilhante trajetória de vida.
Desde a infância sempre foi um garoto esperto e astuto, adorava e achava graça quando levava uns “tapinhas afáveis” (brincadeira predileta de d.Violeta) gostava também de brincar de fazer comprinhas no mercado e principalmente de pegar coisas emprestadas sem data prevista de devolução.
Quando adolescente resolveu então ser independente e decidiu conhecer o mundo. Despediu-se de d.Violeta com um cumprimento fora do comum que a deixou-a impressionada e de tão emocionada após sua partida precisou ser internada às pressas vitima de um terrível dor de cabeça, oriunda de uma queda acidental que segundo o médico relatou: Foi devido a uma tontura repentina que a mesma sentiu após receber o belo, triste e profundo beijo do filho Querô em sua face.
Querô então começa sua longa jornada pelo mundo, fazendo aquilo que mais gosta: viajar. Adorava praias, clubes e tudo mais que o proporciona-se liberdade de expressão. Um dos lugares mais visitados por Querô foi o magnífico edifício da Fundação do Bem-Estar do Menor. Gostava daquele lugar por ser bem tratado, respeitado e acima de tudo pelo incrível número de amizades verdadeiras que conquistou. Fazia daquele belo lugar sua moradia e foi lá também que praticamente aprendeu tudo sobre a vida e a base fundamental de sua personalidade forte. Numa de suas visitas a Fundação foi assediado de tal forma exuberante por várias pessoas que invejando-lhe e elogiando-lhe o belo corpo, perseguiram-no como se fossem verdadeiros “paparazzos” e por fim acabaram deixando-lhe marcas inesquecíveis por todo o corpo que não serão esquecidas pelo resto de sua vida.
Querô tinha uma grande admiração pelas Forças Armadas, principalmente pela Polícia Militar, tanta admiração fez com que numa conversa com um grande amigo da Fundação o presenteia-se com um revólver “calibre 22” (muito parecido com o verdadeiro!) deixando-o muito emocionado.
Com grande dedicação ele aprendeu a manusear o brinquedo e numa bela tarde de domingo após ter inalado uma grande quantidade em pó de ervas medicinais (devido à uma forte gripe)numa conversa com dois amigos policias, eis que Querô num gesto ingênuo deixa disparar acidentalmente seu brinquedo em seus amigos, deixando um deles totalmente machucado e o outro parcialmente. E após o incidente numa crise de risadas, Querô ainda ganha de presente uma balinha de seu amigo policial que carinhosamente a coloca sobre sua perna direita.
Depois desse engraçado episódio nosso herói volta pra casa e naquela noite de domingo muito cansado e ao som do grupo Só pra Contrariar, aos 16 anos de idade, em seu leito Querô nos deixa, vitima de uma insuportável emoção por ter ganho de seu ídolo aquela balinha sobre a perna (lembra?).
Mas não acaba aí sua história, pois ao saber dessa triste notícia, eis que o 26º Batalhão da Polícia Militar faz uma visita ao majestoso Querô e num gesto honroso disparam uma rajada de tiros em homenagem ao nosso pequeno e grande herói, homenagem essa que com certeza deve ter entrado por todos os poros do corpo de Querô e estacionando diretamente em sua linda e humilde alma.

Repórter: Cícero Santos
Contato: 9865.2417

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